As prestações de crédito estão a aumentar. Infelizmente os aumentos, não vão ficar por aqui!

O aumento das taxas de juro, dificulta o acesso ao crédito, e por arrasto, diminui o rendimento disponível. Com menos rendimento as pessoas vão diminuir a procura e o consumo de produtos e serviços. A diminuição do consumo, vai baixar os preços praticados e estimular hábitos de poupança nas famílias. E qual vai ser, o ...
15 set 2022 min de leitura
A subida das taxas de juro, aumenta as prestações do crédito bancário, diminui o acesso ao crédito e o rendimento disponível. Como em tudo, a subida das taxas, tem o lado bom. Esta subida faz aumentar a taxa de remuneração dos depósitos a prazo, estimulando assim as poupanças.
Estas medidas conjugadas, servem para tentar baixar a inflação. Com este cenário, o mercado imobiliário vai entrar, num novo ciclo.
·O aumento das taxas de juro, dificulta o acesso ao crédito, e por arrasto, diminui o rendimento disponível. Com menos rendimento as pessoas vão diminuir a procura e o consumo de produtos e serviços. A diminuição do consumo vai baixar os preços praticados e estimular hábitos de poupança nas famílias
·O aumento da taxa de juro, vai permitir uma remuneração mais altas dos depósitos a prazo. A médio prazo vai contribuir para o aumento das poupanças das famílias e o mercado começa novamente a equilibrar.
 Parece simples, mas desta dança de sobe os juros para descer inflação, existe uma linha ténue, entre desincentivo ao consumo e uma recessão económica. A dificuldade será em saber até que ponto se pode aumentar a taxa de juro, sem estagnar a ecónomia.
E qual vai ser  o impacto no mercado imobiliário?
O impacto no mercado imobiliário vai depender da procura que as cidades vão continuar a ter.  As realidades são diferentes de cidade para cidade, e estão relacionadas com a força de captação e retenção de residentes. Era impossível continuar a subir os preços, ao mesmo ritmo. Assim como não é possivel, que estes desçam para valores praticados, há 5 anos. A correcção de preços é uma certeza, mas em algumas cidades, não se vai sentir muito!

Na realidade o investimento imobiliário, deve ser considerado como de longa duração, e por isso, é natural que passe por ciclos de subida e de descida, consoante o momento que a economia atravessa.

O ano de 2023, vai ser um ano difícil!  É normal, que assim seja. Mas será essencial, para equilibrar de mercado. Vender em época alta, é muito fácil!  As épocas conturbadas são para profissionais que se dedicam ao ramo, de corpo e alma. E é nestas fases menos boas, que gosto ainda mais de trabalhar. Sinto que o nosso trabalho, é mais valorizado.  A experiência de mais de 23 anos nesta actividade, dá-me confiança nas medidas que comecei a implementar no início do ano. 

A mudança de paradigma, é uma realidade e as adaptações têm que ser feitas antecipadamente, para fazer face ao que está para vir.
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